1. Atirei o pau ao gato
Cantamos já na versão ortograficamente correcta ("e sentada à chaminé"), mas não na versão politicamente correcta ("atirei o peixe ao gato, mas o gato não comeu"), porque a M. ainda tem tempo para ser sensibilizada para os direitos dos animais.
Atirei o pau ao gato to - to
Mas o gato to-to não morreu
Não morreu eu-eu
Dona Chica ca-ca assustou-se se
Com o berro, com o berro
Que o gato deu - miau.
Assentada à chaminé é-é
Veio uma pulga ga-ga mordeu o pé é-é
Ou ela chora ou ela grita
Ou vai-se embora - pulga maldita
2. Naquela linda manhã
Eu sei, esta tresanda a lavagem cerebral, mas a miúda gosta mesmo da música.
Naquela linda manhã
estava a brincar no jardim
A certa altura a mamã
chamou-me e disse-me assim:
Não brinques só a correr
tropeças sem querer
cais e ficas mal
respondi pronto está bem
depressa porém
esqueci-me de tal...
Não me lembro depois como foi
Escorreguei caí no chão
No joelho ficou um dói dói
No nariz um arranhão
Desde então procurei ser melhor
por ser mau fui infeliz
faço agora
tudo quanto
a mamã
me
diz.
3. Era uma vez um cavalo
Esta tem direito a coreografia e efeitos sonoros em jeito de introdução.
Era uma vez um cavalo
que andava no seu lindo carrossel.
Era tão lindo e tão belo
Cavalinho, cavalinho de papel
A galope, trá lá lá, sem parar, trá lá lá.
Cavalinho nunca sai do seu lugar. (bis)
4. O porquinho foi à horta
Este êxito da minha infância sai-me em várias ocasiões e é bom ver a M. lhe reconhece o devido valor.
O porquinho foi à horta
foi comer uma bolota
O porquinho foi à horta
foi comer uma bolota
o cão também lá quis ir
mas fecharam-lhe a casota
é bem feita porque o cão
tem a mania que é espertalhão
é bem feita porque o cão
tem a mania que é espertalhão
5. Como a Papa, Joana
Esta apresenta-se numa versão adaptada: "Come a sopa, M., come a sopa"
Come a papa,
Joana come a papa
Come a papa,
Joana come a papa,
Joana come a papa
Um, dois, três,
uma colher de cada vez
Quatro, cinco, seis,
era uma história de reis
E uma colher de papa
Come a papa,
Joana come a papa
Come a papa,
Joana come a papa,
Joana come a papa
Sete, oito, nove,
ainda nada se resolve
Dez, onze, doze,
á espera que a mosca pouse
E uma colher de papa
Come a papa,
Joana come a papa
Come a papa,
Joana come a papa,
Joana come a papa
Treze, catorze e meia,
a coisa não está tão feia
Dezesseis, dezassete,
mais um pingo no babete
E uma colher de papa
Come a papa,
Joana come a papa
Come a papa,
Joana come a papa,
Joana come a papa