Então e porquê Crónicas da Barriga? Porque era o nome do blog que queria ter escrito durante a gravidez. Ainda vou a tempo? Não, a miúda tinha quase 4 meses quando o blog começou. E então? Então, nada!
28.3.09

A notícia de uma reunião de três em Praga, há umas semanas atrás, gerou o pânico habitual, rapidamente ultrapassado pela decisão conjunta de irmos todos. Mas três dias num hotel com a M., sopas, papas e fraldas é obra para qualquer um e vai daí, lembrámos de mandar a deixa aos meus pais. E em menos do que leva a dizer Ceszca Republica, estava tudo marcado e pais, avós e neta ansiosos pelo passeio.

 

A dita reunião (marcada para começar na terça-feira às oito da manhã) foi cancelada na sexta-feira por volta das seis da tarde e adiada para a seman seguinte. Novo ataque pânico, novamente ultrapassado pela perspectiva de agora irmos mesmo aproveitar umas mini-férias, embora num sítio com temperaturas ainda negativas e carregados de sopas, boiões e afins.

 

A M. passou a semana enfiada num saco ou enchouriçada em camadas variadas de roupa, mas esteve óptima, com um pequeno senão: não queria comer. Os dois primeiros dias foram exclusivamente a leite (abençoadas maminhas), depois lá aceitou umas colheres de papa e lá para o fim, um boião de fruta.

 

Viu o seu primeiro nevão, passeou na Ponte Carlos, cheirou o vinho quente na Praça da Cidade Velha e conseguiu arrancar uns minúsculos sorrisos aos carrancudos checos.

 

Para a semana, volto a Praga, agora em trabalho, sem a M., mas apenas por uma noite e com direito a paragens técnicas e escalas em Frankfurt (isto de ter uma carreira é muito bonito e paga as contas, mas não dá saúde a ninguém).

 


16.3.09

Nos últimos dias, ouviu-se uma imensidão de notícias horríveis relativas a bebés e crianças.

 

É uma frase feita,  mas é verdade: a partir do momento em que se é pai, as tragédias com crianças deixam-nos fisicamente mal dispostos, com vontade fechar o jornal ou desligar a televisão e com as lágrimas a assomar aos olhos.

 

É qua além do horror que qualquer pessoa "normal" partilha quando ouve falar do sofrimento de uma criança, é inevitável pensar "E se fosse com os meus?".

 

Entre as coisas que controlamos e as que escapam totalmente ao nosso alcance, há tantas variáveis que podem conjugar-se e virar a nossa vida ao contrário, que só nos resta mesmo agarrarmo-nos a eles (mesmo que eles esperneiem) e viver todos os momentos sem medo, sem recriminações e com muita pica.

 

 

Por R, às 16:59  comentar

5.3.09

1. Intercomunicadores

Felizmente, avariaram-se no primeiro mês e enquanto a loja decidia se tinham arranjo ou se nos davam uns novos, percebi que não faziam falta. Entre um e o outro, ouvimos a M. barafustar ou palrar sem dificuldade (chorar, então, nem se fala) e o dinheiro da devolução serviu para outras coisas.

 

2. Esponjas de banho

Entre as teorias de que acumulam bactérias e outros seres vivos desagradáveis e os benefícios do contacto pele com pele, as duas que comprei (uma natural, outra artificial) continuam nas embalagens.

 

3. Babygrows tamanho 0

Um deles era branco com pintinhas cor-de-rosa igual a uma camisa de noite que comprei para levar para a maternidade: adorável, mas os pés da M. quase nem entravam.

 

4. Esterilizador para micro-ondas

A tradicional panela com água a ferver arrumou com o esterilizador a um canto. Normalmente, serve para pôr biberons, tetinas e afins a secar.

 

5. Casacos de Inverno para 3 meses

Dentro de casa, não são obviamente precisos e na rua, o ovo actua como uma espécie de sauna para bebés e acrescentar um casaco é pura tortura. 

Por R, às 10:20  comentar

4.3.09

"Bebés não distinguem alegria e cólera

 

Estudo diz que entre os quatro e oito meses crianças não distinguem algumas emoções

 

Os bebés dos quatro aos oito meses não conseguem diferenciar as expressões emocionais básicas como alegria e cólera, revela um estudo divulgado esta segunda-feira pela Universidade Fernando Pessoa (UFP), Porto, avança a Lusa.

 

 

O estudo, denominado «Expressão facial: reconhecimento das emoções básicas cólera e alegria - estudo empírico com bebés portugueses de quatro aos oito meses de idade» foi realizado por Freitas-Magalhães, director do Laboratório de Expressão Facial da Emoção da Universidade Fernando Pessoa, entre 2006 e 2007.

 

Estudo com 40 bebés

 

Em declarações à Lusa, o director referiu que este estudo empírico incidiu sobre 40 bebés - 20 meninas e 20 meninos - a quem foram apresentadas 25 fotografias de homens e mulheres adultos, exibindo no rosto as emoções básicas da alegria e da cólera, mostrando e não mostrando os dentes. 

 

«O objectivo foi perceber até que ponto nós somos capazes de detectar precocemente emoções básicas, perceber por que é que os bebés não são capazes de identificá-las», adiantou o especialista.

 

Segundo referiu, os bebés reconheceram os rostos, com e sem a exibição das fileiras dentárias mas não souberam distinguir os mesmos se, em ambas as emoções, fossem exibidos os dentes.

 

Para o psicólogo, o movimento muscular é muito importante, sendo que se o rosto não emite toda a configuração, o bebé não identifica a emoção.

 

A avaliação que permitiu chegar a estas conclusões foi feita quinzenalmente.Os resultados deste estudo serão apresentados no XXXIX Congresso Internacional de Psicologia, que vai decorrer entre 20 e 25 de Julho em Berlim, na Alemanha.

 

Freitas-Magalhães é docente da Faculdade de Ciências da Saúde da UFP e vencedor do prémio «Professor Internacional do Ano 2007», atribuído pelo Centro Internacional de Biografias de Cambridge, Inglaterra, pelas suas «investigação e prática educacional, inéditas e inovadoras»."
 

14.01.2008

Por R, às 10:39  comentar

Sobre a M.
Nascida a 4 de Julho de 2008, com 3,880 kg, 50 cm e as maiores bochechas do mundo.
Sobre o P.
Chegou a 24 de Setembro de 2010, com 3,380 kg, 48 cm e os olhos mais doces do mundo.
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