A lista de coisas que ofereceram à M. e que eu não gosto, não é precisa ou não quero que ela use é extensa: roupa de fibras sintéticas, roupa horrorosa, roupa que nunca lhe serviu, amostras de leite adaptado, fraldas pequenas demais, etc..
Se a isto se acrescentar as coisas que eu mesma comprei e nunca usei (esponjas de banho, discos calmantes e creme para as maminhas, babetes que a magoam), estamos a falar, até agora, de cerca de quatro sacos de supermercado cheios.
Resolvi seguir uma política de total intransigência: se não é para usar, rua! Por conveniência geográfica e empatia com a causa, tudo o que não tem serventia em casa, vai direitinho para a Ajuda de Berço.
Vai sempre tudo nas condições que comprei ou recebi (faz-me muita confusão as pessoas acharem que as instituições de solidariedade são um método fácil de recolha de lixo), mas não deixa de injusto os bebés que lá estão andarem com roupas feiosas. Decidi então e fica aqui registado que da próxima vez que lá for, levo algo giro comprado de propósito para oferecer a um bebé.