Com doze meses, uma semana e quatro dias, já se pode dizer que a M. anda.
Com doze meses, uma semana e quatro dias, já se pode dizer que a M. anda.
Com algum atraso e em formato newsletter:
Há um ano atrás, eu ainda tinha uma réstia de esperança que a M. poderia nascer de parto normal e, por isso, passávamos os serões a andar junto ao rio, em Belém. Estacionávamos perto do Café In e íamos até à estação fluvial, onde, invariavelmente, víamos chegar o cacilheiro com meia dúzia de pessoas e só regressávamos quanto também o barco largava as amarras e fazia-se ao rio. Andávamos com ritmo, de mãos dadas, quase em silêncio, numa antecipação do que aí vinha.
Só mesmo na véspera, dia 3 de Julho, decidimos desistir de tentar ajudar o processo fisiológico e substituímos a passeata por um jantar num restaurante mesmo em cima do mar.
A M. acabou mesmo por nascer de cesariana, mas não foi por isso que aqueles passeios nocturnos deixaram de ser especiais.