Então e porquê Crónicas da Barriga? Porque era o nome do blog que queria ter escrito durante a gravidez. Ainda vou a tempo? Não, a miúda tinha quase 4 meses quando o blog começou. E então? Então, nada!
17.8.09

Vindo daqui:

 

 

Lei na Europa e em Portugal não exige a melhor protecção para crianças com menos de 4 anos
 
Novo estudo confirma que no automóvel, as crianças devem viajar voltadas para trás até aos 4 anos, para terem uma melhor protecção em caso de acidente. Há muito que tal é defendido pela comunidade técnica internacional. Mas essa evidência foi mais uma vez confirmada num estudo publicado esta semana pela ANEC  – Associação Europeia de Consumidores – no qual a APSI participou enquanto conselheira. A conclusão teve como base o estudo de acidentes reais ocorridos no Reino Unido, Suécia e Estados Unidos. (Pode consultar o estudo integral em www.anec.eu).
 
“A legislação europeia dá informação de alguma forma enganosa para o consumidor, pois dá a ideia de que tanto faz transportar a criança voltada para trás ou para a frente depois dos 9 kg (geralmente 8 a 9 meses), quando a comunidade técnica internacional é unânime na afirmação de que é mais seguro viajar virado para trás até aos 4 anos”, alerta Helena Cardoso de Menezes, consultora em segurança infantil da APSI e também da ANEC neste Estudo.
 
Também a Aliança Europeia de Segurança Infantil  defende o uso de cadeiras viradas para trás até aos 4 anos. No relatório de avaliação do projecto CSAP (Plano de Acção para a Segurança Infantil), apresentado em 2007 , em que foram avaliadas as políticas ou estratégias adoptadas pelos diversos países participantes no projecto, Portugal obteve uma má classificação na apreciação das políticas de segurança rodoviária, e em particular, na que diz respeito a esta estratégia específica tão importante para uma maior protecção da vida das crianças. 
 
Há muitos anos que as crianças nórdicas usam cadeirinhas voltadas para trás até aos 4 anos, e a Suécia é o país com a mais baixa taxa de mortalidade do mundo, nessas idades, em acidentes rodoviários. Mas no resto da Europa e em Portugal, esse tipo de cadeiras para crianças mais velhas é difícil de encontrar.
 
"Há alguns anos, considerava  a APSI fundamentalista por dizer que as crianças deviam viajar em "cadeirinhas" viradas para trás pelo menos até aos 18 meses. A experiência pessoal vivida na Unidade de Cuidados Intensivos Pediátricos alterou a minha visão, nomeadamente dois casos de crianças transportadas viradas para a frente que foram vítimas de acidentes de viação, dos quais resultaram lesões cervicais e cerebrais graves. A menina que tinha 12 meses vive em estado vegetativo sem autonomia respiratória. O rapaz de 18 meses morreu algum tempo depois.  Acompanhar estas tragédias fez-me pensar de modo diferente. Hoje, defendo junto dos Pais a necessidade de manter as crianças voltadas para trás pelo menos até aos 18-24 meses", afirma o Prof.  José M. Aparício, Pediatra e Intensivista Pediátrico, no Porto.
As cadeirinhas voltadas para trás salvam a vida de 9 em cada 10 crianças, em caso de acidente. Mas, em Portugal, são muito raras as crianças com mais de 12 meses que viajam com o nível de protecção ideal apesar de ser reconhecida a importância de continuar a usar a cadeirinha voltada para trás até aos 4 anos para proteger eficazmente a cabeça e o pescoço frágil das crianças.

 

E agora, vá lá, chamem-me fundamentalista.


7.8.09

Pega num dos meus chinelos e leva para o nosso quarto. Na saída, entra na nossa casa-de-banho e leva a toalha dos pés. Decide parar no quarto dela, onde troca a toalha dos pés por um golfinho de peluche. Entra na cozinha e deixa o golfinho a substituir uma cebola que tira do carrinho, cebola essa que hoje repousava no chão da sala.

 

Há embalagens de cartão que saíram do saco da reciclagem para o chão do corredor e biberons com água na cadeira do escritório; também temos embalagens de discos de algodão à porta do quarto e tangerinas no chão da casa-de-banho.

 

E o boletim meteorológico não promete melhorias...


4.8.09

Está-se a comemorar a Semana Mundial do Aleitamento Materno.

 

Eu aderi à iniciativa no Facebook "Hey Facebook, breastfeeding is not obscene!" (acho que o título é self-explanatory) e durante esta semana, a foto no meu perfil é da M., há um ano atrás, a "lanchar" numa esplanada.

 

 

Haja paciência para tanta estupidez!


Meio-dia. Espreguiço-me e penso em sair da cama. Demoro mais uns quinze minutos até levantar-me e arrasto-me até à cozinha para ir buscar um Actimel que bebo no sofá enquanto confirmo as gravações do Fox Life do dia anterior.

 

Arranjamo-nos e saímos por volta da uma da tarde, mas o conforto do carro e a estrada desimpedida deixam-nos no Carvalhal menos de uma hora depois. Entro na tabacaria e levo uns dez minutos a decidir-me por uma das dez revistas cor-de-rosa que enchem o escaparate, porque o café na esplanda chega para ler as gordas do Expresso.

 

Paramos o carro, andamos alguns metros para encontrar o melhor lugar para o chapéu, atiro os chinelos para um lado, finjo que ponho um bocado de creme na cara e mergulho na água gelada. Deixo-me estar até os dedos começarem a encarquilhar e saio a caminho da toalha.

 

Pego nos óculos de sol e na revista e fico a vegetar até sentir as costas a queimar.

Por R, às 10:09  comentar

Sobre a M.
Nascida a 4 de Julho de 2008, com 3,880 kg, 50 cm e as maiores bochechas do mundo.
Sobre o P.
Chegou a 24 de Setembro de 2010, com 3,380 kg, 48 cm e os olhos mais doces do mundo.
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