Na semana passada, oferecemos à M. uma mesa e uma cadeira da Miffy (no Natal tinha recebido o banco): não só teve um ataque de loucura no momento, como sentar-se na cadeira e fazer rabiscos em folhas em cima da mesa se mantém a actividade preferida dela.
A adoração é tanta que a M., várias vezes, se levanta de repente e dá beijos na imagem da Miffy que decora a cadeira.
Há duas noites atrás, assistimos a um desses momentos e eu aproveitei logo para pedir um beijo para mim. A M. levanta-se decidida, eu estico a bochecha, já embevecida e ela passa por mim e vai direita ao banco dar um beijo à outra Miffy; "M., dá um beijinho à Mãe.", ela vem na minha direcção, agarra numa das suas bonecas, dizendo "Teté, Teté" e aplica-lhe outro beijo; "Pronto, beijinhos à Teté e agora à Mãe"; nova passagem, desta vez na direcção do Pai, a quem dá não um, mas dois beijos, com direito à mãos na cara e tudo.
O meu beijo só veio no fim, juntamente com o sorriso mais provocador do mundo.