Daqui a duas semanas, vamos para as nossas últimas férias a três. Vão ser sete dias para descansar e mimar a M., numa clara manobra de pré-compensação pelo que aí vem.
Daqui a duas semanas, vamos para as nossas últimas férias a três. Vão ser sete dias para descansar e mimar a M., numa clara manobra de pré-compensação pelo que aí vem.
E eis que um daqueles ímpetos que não dão para contrariar se apoderou de mim e já tenho tudo comprado para a chegada do P. (excepto o berço...). É que a sensação de que já tinha tudo por ter comprado para a M. fez com que me esquecesse dos consumíveis: fraldas, toalhitas, gazes, discos de amamentação, álcool a 70º, enfim, toda a parafernália de coisas que nos fazem cair para o lado quando ouvimos a senhora da farmácia e/ou supermercado a dizer "são 73,50 €".
A roupa está a começar a ser lavada e em breve estará arrumada nas gavetas que tiveram que ser esvaziadas de vestidos e t-shirts cor-de-rosa.
Aos poucos, tudo vai parecendo mais real.
Alguém sabe se álcool etílico a 70º é o mesmo que álcool sanitário a 70º?
Gosto ver revistas cor-de-rosa. De Inverno, nos cabeleireiros, de Verão, a praia é o meu lugar preferido para me intoxicar desta imprensa e como tenho tempo, não me limito a ver: às vezes, leio.
Sempre me fez confusão a obsessão destas revistas com o "para quando o casamento", seguido imediatamente do "para quando os filhos", sobretudo quando se tratam de perguntas feitas a actores dos Morangos com Açúcar com 21 anos e que namoram há dois meses. Mas assim que os filhos nascem, começa outra obsessão: a do "têm tido tempo para vocês".
Esta semana, a Caras traz a apresentadora Cláudia Vieira na capa, falando sobre a recuperação da forma física após o parto. Li, com interesse próprio, as sugestões da dita apresentadora (que, by the way, implicam ir ao ginásio uma montanha de vezes por semana e portanto não me servem) e continuei para a parte em que ela dizia que costumava levar a filha para as gravações, primeiro porque amamentava e segundo porque era inconcebível ficar longe dela quatro ou cinco dias. Comentário seguinte do(a) entrevistador(a): "Parece estar muito dependente da bebé...".
A bebé tem 4 meses. É amamentada. Diria eu que se trata de uma normal relação de dependência da filha face à mãe e não de nenhum caso patológico que necessite de intervenção.
Mas para a Caras e outras revistas do género (e, se calhar, para muitas pessoas), se não passaste um fim-de-semana sozinha com o teu marido seis meses depois do parto, não tens vida própria e o casamento avança a passos largos para a ruína.
1. Hidratos de carbono reduzidos a uma unidade (leia-se, uma batata ou duas colheres de arroz ou duas colheres de massa)
2. Comer de hora e meia em hora e meia
3. Hidratos de carbono reduzidos a uma unidade (leia-se, uma batata ou duas colheres de arroz ou duas colheres de massa)
4. Temperaturas médias de 35º durante a noite
5. Hidratos de carbono reduzidos a uma unidade (leia-se, uma batata ou duas colheres de arroz ou duas colheres de massa)