Já nasceu, é lindo, depois conto mais.
- M., a mãe para a semana já não vai para o trabalho. Vai ficar em casa com a M. e o P.!
- O pai "tamém"?
- Não, o pai tem que ir trabalhar.
- Oooooooooooh...!
1. Passamos a perguntar a que horas é que começa o pequeno-almoço em vez de a que horas é que acaba
2. "Kitchenette equipada" é o argumento de peso para escolher um hotel
3. Deixa de existir o conceito de "mala de viagem demasiado grande"
4. Não vale a pena fazer selecção de cd´s porque só se vai ouvir o "Joana come a papa" durante toda a viagem
5. Um quarto com mezzanine deixa de ser romântico para ser perigoso
Ainda só passaram quinze minutos da reunião e a minha cabeça já está noutro lado. Concretamente, no melhor dia para ir pintar e cortar o cabelo, na combinação com a minha mãe para ir escolher o berço e na lista de compras para as férias.
Sem contar com a diabetes gestacional, que, até agora, gera mais efeitos psicológicos do que físicos, o facto de me sentir bem faz com que nem me passe pela cabeça deixar de trabalhar antes do nascimento. Mas o que é certo é que, fruto talvez de alguma hormona ou de uma pré-disposição genética ancestral, a minha capacidade de me concentrar de forma séria e contínuada em assuntos de trabalho está por um fio.