Durante a gravidez, pensei muitas vezes se seria diferente amar um segundo filho. Com alguma inquietação, confesso, visto que sou filha única e não sei o que é partilhar o amor dos pais com outro irmão.
Não sei se senti o mesmo durante a gravidez ou quando conheci cada um dos meus filhos, mas recordei rapidamente que os nossos bebés trazem algo que não se explica e que nos faz amá-los todos os dias mais um bocadinho.
No dia em que o P. faz dois meses, acho que é impossível vir a amá-lo mais, mas a verdade é que amanhã vou olhar para aqueles olhos e pensar que cada dia sinto o coração mais cheio.