E pronto, eis que já passaram cinco meses desde que vimos a M. ao vivo e a cores pela primeira vez, cinco meses de enormes bochechas sorridentes, cinco meses de fraldas, mamas e soro fisiológico, cinco meses em que arranjei as unhas duas vezes, cinco meses de sobressaltos mais ou menos diários, cinco meses a recuperar cantigas infantis dos anos 80, cinco meses sem ir ao cinema, cinco meses de cheirinho de bebé, cinco meses de um amor tão natural, tão básico, tão instintivo que parece que foi ontem.